Testemunhos Pacientes

Omotola Thomas

40 anos, Inglaterra, diagnosticada com doença de Parkinson em 2016

“Nunca vi como algo negativo. Acredito genuinamente que existem oportunidades na adversidade, oportunidade para ser mais forte, oportunidade para ser uma inspiração para outras pessoas. Se estiver com dores, por uma doença como esta, porque não tentar utilizar isso e transformá-lo em algo positivo e transformá-lo em algo poderoso.”

Iñaki Noblejas

39 anos, Espanha, diagnosticado com doença de Parkinson em 2015

“Tento ocupar-me com tudo o que posso, como bricolage. Eu não costumava fazer bricolage e agora tento fazer pequenas coisas. Qualquer coisa para me manter ativo e em movimento para que a doença não me bloqueie.

Riccardo Nava

57 anos, Itália

“O meu conselho é não perder tantos anos como eu perdi a disfarçar a doença, a escondê-la. Falar da doença abertamente ajuda a encontrar coragem para lidar com ela. É preciso coragem, paciência e determinação, também é preciso uma boa dose de ironia porque é bom sabermos rir de nós próprios.”

Pilar Martín

71 anos, Espanha, diagnosticada com doença de Parkinson em 2004

“Cozinhar também me ajuda muito, porque o que o Parkinson precisa é mobilidade.”

Joana Mesquita

36 anos, Portugal, diagnosticada com doença de Parkinson em 2011

“Viver a vida como se não houvesse amanhã. Quando nos aparece uma enfermidade destas, apercebemo-nos do quão pequenos somos. O melhor é divertirmo-nos e vivermos a vida com alegria e satisfação porque é para isso que nós estamos aqui.“

Massimiliano Iachini

57 anos, Itália

“A coisa que mais gostamos e que funciona melhor é realmente não pensar, mas sim dançar, é a mensagem.”

Alex Reed

57 anos, Inglaterra, diagnosticado com doença de Parkinson em 2006

“… é possível viver com a doença de Parkinson e não estar numa cadeira de rodas quando se tem 20 anos de idade. É possível ter uma boa vida se a pessoa assim o quiser. É uma escolha, nós não somos vítimas.”

Richard Underwood

56 anos, Inglaterra, diagnosticado com doença de Parkinson em 2006

“Acredito que a doença de Parkinson se tornará numa condição melhor para o dia-a-dia e que as pessoas com a doença não devem perder a esperança. Devem sim procurar respostas e certificar-se que têm capacidade para viver a sua vida da melhor forma que puderem.”

Rui Couto

48 anos, Portugal, diagnosticado com doença de Parkinson em 2012

“O Parkinson veio libertar-me um pouco de pensar que estou mais ou menos, porque não estou tão bem quanto os outros. Neste momento o que eu penso é:
Estou bem, porque estou bem comigo mesmo.”

Adelina Palma

66 anos, Portugal, diagnosticada com doença de Parkinson em 2010

“A felicidade não pode derivar de fazer ou de ter aquilo, a felicidade é um estado de alma. E implica muitas coisas, como aceitação, esperança, perdão, e por aí fora.”

Damásio Caeiro

57 anos, Portugal, diagnosticado com doença de Parkinson em 2013

“…eu sou vice-campeão mundial [em ténis de mesa] de doentes com Parkinson. Nunca pensei na minha vida ser vice-campeão de coisíssima nenhuma.”

Filomena Mestre

65 anos, Portugal, diagnosticada com doença de Parkinson em 1997

“Não fazer o que eu fiz, fechar-me. Diga às pessoas o que tem. Vá à procura do que o faz feliz.”

Idelta Oliveira

65 anos, Portugal, diagnosticada com doença de Parkinson em 2015

“Eu não quis fazer nada, mas tornei-me muito mais ativa. Eu era muito mais sedentária, muito mais de ficar no sofá e em casa. Hoje quero sair, quero ir de férias. A minha motivação de vida é diferente.”

Jorge Bruto

56 anos, Portugal

“Procure ajuda. Aconselhamento psicológico.”

José Freire

58 anos, Portugal, diagnosticado com doença de Parkinson em 2000

“O nosso cérebro e o nosso corpo adaptam-se a coisas novas. As pessoas devem estar recetivas. E não se isolarem, não se fecharem, nem ficarem a chorar. Há coisas que eu aprendi com esta doença.”

Rui Camilo

57 anos, Portugal, diagnosticado com doença de Parkinson em 2000

“Devemos aprender a viver com a doença de Parkinson. [o Parkinson] É um indivíduo extremamente desagradável, que inclusive queria que eu ficasse em casa. Mas eu pus-lhe um desafio: vens comigo ou ficas sozinho? E ele resolveu vir comigo.”

BIAL/JUN21/G/166/PT/157